Muse estreia peso no Palco Mundo do Rock in Rio

Lembrando que ainda falta outras bandas de peso pra se apresentarem no palco do ROCK IN RIO, a MUSE detonou geral

Depois de uma primeira noite marcada por Ivete Sangalo, David Guetta e Beyoncé, e do início da agenda deste sábado (14) servido por Capital Inicial, 30 Seconds to Mars e Florence and the Machine, o Palco Mundo enfim recebeu uma banda de mais peso na quinta edição nacional do Rock in Rio. Com uma guitarras e baixos bastante distorcidos, elementos eletrônicos e uma cozinha precisa, a banda fez o show que mais fez jus até agora ao nome de origem do festival - o rock de arena, o rock voltado para grandes multidões.
Em sua segunda passagem pelo Rio de Janeiro, o trio formado por Matthew Bellamy (guitarra e vocal), Christopher Wolstenholme (baixo) e Dominic Howard (bateria) fez uma apresentação consistente, acompanhada com extrema empolgação pelas dezenas de milhares de pessoas concentradas frente ao espaço na Cidade do Rock. Na passagem anterior pela capital fluminense, em 2008, o grupo havia se apresentado para apenas algumas centenas de fãs, em uma casa fechada.
Contrariando a expectativa mais "óbvia", o Muse não tentou cativar a grande plateia de 85 mil pessoas com seus hits mais radiofônicos. Pelo contrário. O trio priorizou suas canções mais pesadas, mais rápidas e Matt Bellamy não poupou sua guitarra, que gritou durante toda a apresentação.
Supremacy, Supermassive Black Hole, Hysteria, Panic Station, Plug In Baby e Stockholm Syndrome se somaram em um início de apresentação urgente e distante das canções mais melódicas e eletrônicas, que têm dado o tom nesta empreitada mais pop do Muse.
Depois de crescer muito nos últimos anos e se acostumar com plateias numerosas nos gigantes festivais europeus, o Muse encarou a plateia do Rock in Rio com naturalidade, mas com igual comprometimento, mesmo que esse show não carregue os mesmos aparatos técnicos visuais que os shows no velho continente. A parte mais pop do show veio somente Follow Me e Madness, que mesmo assim mantiveram o clima no alto. Feeling Good, canção famosa na voz de Nina Simone, também é figurinha carimbada nos shows do Muse e não foi desta vez que ficou de fora.
Em um show quase sem paradas, emendando uma faixa à outra, a banda apresentou um repertório contemplando canções de quase todos os seus álbuns - à exceção de Showbiz, seu primeiro trabalho, lançado em 1999. Depois da abertura com a Supremacy, primeira faixa de seu mais recente disco, The 2nd Law (2012), o trio alternou sucessos como Plug in Baby,Hysteria e Stockholm Syndrome com as mais novas Panic Station e Madness
Com muita distorção e elementos eletrônicos,
Muse fez um dos shows mais
intensos da segunda noite do Rock in Rio, neste sábado (14)
"Vocês são ótimos", "Rock in Rio!" e um ou outro "muito obrigado" falado em português foram algumas das poucas palavras ditas ao longo do show por Bellamy - que, assim como têm feito muitos outros artistas no evento, em dado momento do show desceu para a área da pista para ficar mais perto dos fãs. Mas não eram os discursos de um dos integrantes da banda que o público esperavam, mas sim um show à altura de um grande festival. E foi o que o Muse lhes deu. 
A finalização veio com a épica Knight of Cydonia, que ganhou uma introdução arrojada com gaita lembrando o tema do faroeste Era Uma Vez no Oeste, trilha do lendário Ennio Morricone. 

FONTE: JORNAL DO BRASIL
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