PINDARÉ-MIRIM: VOLUNTÁRIOS REALIZAM SEGUNDA ETAPA DE LIMPEZA DO ENGENHO CENTRAL DE PINDARÉ-MIRIM

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A Ação aconteceu no último sábado (30) e contou com a presença e o apoio de voluntários para a realização da limpeza dentro e fora do Engenho Central.

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A tarde do último sábado (30) foi de ação para a equipe MS Graffit, Projeto Vamos Fazer, Atual Capoeira, Filhos de Pindaré e demais voluntários. Na ocasião, foi realizada a segunda etapa de limpeza do Engenho Central de Pindaré Mirim. Dessa vez, a limpeza aconteceu na área externa do monumento.


Logo na chegada, os voluntários encontraram uma grande quantidade lixo na rua lateral do Engenho Central. Até um cachorro morto foi encontrado em meio ao lixo. Frutas estragadas, entulhos, caixas de sapatos, possivelmente retirada de alguma loja do centro comercial da cidade, além de cartazes e pneus que estavam nas paredes do monumento foram retirados do local.


Durante a ação, foram colocadas faixas na frente do Patrimônio. Uma em destaque foi fixada próximo ao topo do engenho que diz “Restauração Já!” (foto acima). O professor Márcio João Prazeres usou a palavra e elencou o objetivo da mobilização.


“Estamos reunidos mais uma vez em prol do Engenho Central, mas não só do Engenho Central, estamos aqui lutando em prol da nossa cultura que é muito rica, muito bela, muito diversa. E nós não podemos deixar o descaso, nem o abandono e nem a ignorância de algumas pessoas que insisti em jogar lixo nesse prédio, acabar com esse nosso Patrimônio. Ele é de todos nós. Uma cidade que não dá valor a sua história não sabe como caminhar para o futuro. E é nesse objetivo que estamos aqui para fazer alguma coisa para chamar a atenção da sociedade. Somos um grupo apolítico. Estamos aqui lutando por uma coisa que é de todos. Vida ao Engenho!” Destacou o professor, Márcio João Prazeres.

A segunda etapa da mobilização “Vida ao Engenho Central” foi encerrada após retirarem todo o lixo em torno do Engenho Central. Um abaixo-assinado deve ser feito e será encaminhado ao IPHAN para cobrar o andamento do projeto de restauração do Engenho Central.

PRIMEIRA MOBILIZAÇÃO

Abandonado, essa é a definição para a situação atual do Engenho Central do município de Pindaré Mirim. Já não bastasse a ação natural que vem deteriorando o monumento e a falta de conservação por parte do poder público municipal e estadual, eis que alguns moradores, empresários e até visitantes vem contribuindo negativamente para que a situação do secular monumento se agrave.


Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Engenho Central, que foi criado em 1880, segue com seus paredões de alvenarias desgastados e precisando urgentemente do início de sua restauração. O projeto segue se arrastando há vários anos e, segundo o IPHAN, as obras devem iniciar ainda no primeiro semestre desse ano.


Hoje, o Engenho Central é um dos últimos representantes do sistema de engenhos centrais instalados no Brasil durante o Império, e apesar disso, segue sendo desvalorizado. Atualmente, o monumento estava servindo apenas de depósito de materiais usados pela própria secretaria de cultura do município que são jogados no engenho. Além disso, uma enorme quantidade de lixo se acumulava por lá.


Na manhã deste sábado, 02 de abril de 2016, voluntários se uniram para realizar um mutirão de limpeza e mostrar que a população também tem que cuidar do que é de todos. A mobilização, que teve como idealizadora, a equipe MS Graffit, serviu também para cobrar a restauração do monumento.


Com vassouras, carros de mão, pás e enxadas, os pindareenses iniciaram os trabalhos recolhendo todo tipo de entulho e materiais que estavam dentro do engenho que era usado de depósito pela secretaria de cultura e também por alguns moradores. Vale ressaltar que tanto a secretaria de cultura e o departamento de limpeza deram um apoio a ação.


Todo o entulho que estava no interior do monumento foi retirado e o Engenho Central de Pindaré Mirim ficou limpo com o resultado dessa mobilização que durou toda a manhã deste sábado. A foto abaixo mostra como os voluntários deixaram o patrimônio.


“O Engenho Central é nosso patrimônio, portanto, todos somos responsáveis por mantê_lo limpo e usufruírmos deste espaço para manifestações culturais, conhecimentos e até mesmo para exposições diversas!” Enfatizou a professora e integrante do grupo Filhos de Pindaré, Elizabete Santos.


“A iniciativa de hoje foi um pontapé inicial para mostrar aos cidadãos pindareenses a importância de preservarmos o nosso Patrimônio Histórico, valorizar e cobrar dos nossos representantes vigentes mais interesse para uma restauração imediata. E quanto profissional levarei aos meus alunos a conscientização em valorizar nossos patrimônios.”, Finalizou a professora e membro do Projeto Vamos Fazer, Gerania Reis.


Agora, limpo, resta saber até quando o Engenho Central ficará assim a espera de uma salvação.


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