ESPORTE / CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE C
Rubro-negro saiu na
frente com Paquetá e Leão empatou com Jayme, em um golaço que destoou da
partida
Por: globoesporte.com / São Luís, MA
Um empate nada agradável para motenses
e remistas! Jogando neste sábado, no Estádio Castelão, pela 16ª rodada do
Brasileiro da Série C, Moto Club e Remo se igualaram em 1 a 1 e complicaram
seus objetivos dentro da competição. O Remo pode sair do G-4 e o Moto pode
entrar no Z-2.
Moto Club e Remo se enfrentaram neste sábado no Castelão (Foto: Lucas Almeida/L17 Comunicação) |
Aos 46 do primeiro tempo, o Moto chegou
a abrir o placar com Vinícius Paquetá. O empate do Remo veio no segundo tempo
com um golaço de Jayme, aos 35.
O empate foi ruim para os dois times. O
Remo foi a 22 pontos, segue na quarta colocação, mas pode sair do G-4 com os
resultados da rodada. O Moto Club foi a 17 e pode entrar no Z-2 ao fim dos
outros jogos da chave.
Moto e Remo fizeram jogo ruim e ficaram no 1 a 1 (Foto: Lucas Almeida/L17 Comunicação) |
O Jogo
Mandante no duelo, o Moto Club resolver
tomar a iniciativa na partida. A equipe maranhense era quem ia propondo jogo, mas
a maior posse de bola dos rubro-negros não trazia grandes chances de gol.
Por outro lado, o Remo fez a opção por
uma marcação em seu campo. Jogando em linhas recuadas, o Leão apostava nos
contra-ataques, porém, tinha dificuldade de chegar ao gol do Moto por conta de
sua lentidão na transição ofensiva. A única chegada mais viva foi com o
atacante Pimentinha, que chegou a marcar após troca de passes ofensiva azulina,
mas o atacante estava em posição irregular e o gol foi bem anulado.
Os times não criavam e ao passar do
jogo os goleiros pouco trabalharam. Quem trabalhou bastante foi a arbitragem
com o número alto de faltas e a forte marcação dos dois times.
Com importância vital de pontuação para
os dois times o jogo tinha pouco dessa carga dentro de campo. As equipes eram
muito morosas, lentas e viviam de cobranças de faltas, ligações diretas e
chutes de longa distância. A exceção foi uma jogada trabalhada do Moto, que
terminou com uma bola na trave de Paquetá.
Jogo foi muito disputado no meio-campo e foi marcado pelo número alto de faltas (Foto: Lucas Almeida/L17 Comunicação) |
No segundo tempo o Remo buscou mais a
saída de jogo, os espaços foram surgindo e os times chegavam com mais
frequência ao setor de ataque, mas seguiam pecando na criação de jogadas. Em
relação ao primeiro tempo só se inverteram os papeis. O Remo eram quem passava
a propor o jogo e o Moto passava a apostar nos contra-ataques. Porém, ambos
seguiam sem efetividade nas respectivas estratégias.
Remo até tentava buscar e tomar a
iniciativa do jogo, mas seu meio-campo não funcionava a criação de jogada era
praticamente nula. O Moto se aproveitava disso e no segundo tempo vinha até
sendo mais perigoso quando chegava ao último terço do campo.
Vinícius Paquetá comemora gol do Moto (Foto: Lucas Almeida/L17 Comunicação) |
Sem brilho, o Remo encontrou uma luz no
fim do túnel. Aproveitando um gigantesco espaço da defesa do Moto, Jayme
arriscou do meio da rua e marcou um golaço. Tudo igual, 1 a 1.
A desorganização dos times e a falta de
brilho e criação não podia trazer outro placar que não fosse o empate. O Remo
ainda tentou no abafa, mas nada de chances mais claras e o jogo ficou mesmo no
1 a 1.
Resultado
péssimo para os dois times.
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