ESPORTE / COPA VERDE – SEMIFINAL – CASTELÃO
Semifinal da Copa Verde
acontecerá no dia 15 de abril, no Maranhão. Castelão passou por reformas em
2012 e atualmente tem capacidade para 40 mil torcedores
Por: Rafael Moreira / Macapá, AP
O Estádio Governador Plácido Castelo, mais
conhecido como Castelão, receberá o jogo entre Santos-AP e Paysandu pela
semifinal da Copa Verde, no dia 15 de abril. O GloboEsporte.com traz algumas
informações para os torcedores conhecerem um pouco sobre a história do maior
palco do futebol maranhense.
O mando de campo será do Santos-AP, que não
pôde jogar no Estádio Olímpico Zerão, em Macapá, pois o local não cumpre o
regulamento da competição, que pede na semifinal um estádio com capacidade para
no mínimo 10 mil pessoas.
Estádio Castelão, em São Luís receberá o jogo entre Santos-AP e Paysandu, pela Copa Verde (Foto: Biaman Prado/O Estado) |
Vale lembrar que o Peixe da Amazônia já esteve
no Castelão, mas as recordações não são nada boas. Em 2016, o time amapaense
foi goleado por 4 a 0 para o Moto Clube-MA, em partida válida pela Série D do
Brasileirão. Assim como o Paysandu que no ano passado visitou o Sampaio Corrêa
empatou em 0 a 0, pela Série B.
HISTÓRIA DO CASTELÃO
Em 1981, nascia o Gigante do Outeiro
da Cruz, que impressionava os outros grandes estádios espalhados pelo Brasil,
por causa da sua capacidade para 75 mil pessoas. De fato, a bola só rolou em
1982. O meia Evandro, do Maranhão, marcou no Torneio do Trabalhador, o primeiro
gol da história do Castelão. Mas foi o Sampaio Corrêa que conquistou o primeiro
título no estádio.
Castelão passou por uma reforma de R$ 24 milhões em 2012 (Foto: Zeca Soares) |
Após quatro dias, outra festa foi marcada com o
amistoso da seleção brasileira que enfrentou a equipe de Portugal, visando a
preparação para a Copa da Espanha de 82. A seleção canarinho venceu por 3 a 1.
Com o passar dos anos, o tempo foi envelhecendo
o Castelão. Em 2004, o estádio foi interditado. Uma das arquibancadas
estava se deteriorando por causa da erosão, que atingia os pilares. As
alegações de falta de verbas para a recuperação do estádio fizeram com que o
Gigante do Outeiro da Cruz ficasse inativo por sete anos.
Jogo entre Sampaio Corrêa e Paysandu, pela Série B (Foto: Zeca Soares) |
Em 2011, foi anunciado projetos de recuperação
do Castelão com orçamento em torno de R$ 24 milhões. A reinauguração aconteceu
um ano depois. O Gigante do Outeiro da Cruz aderiu a modernização
colocando cadeiras na arquibancada, fazendo com que a capacidade do estádio
baixasse de 75 mil para 40.
O novo Castelão acompanhou várias conquistas do
futebol maranhense. Após sua reinauguração, o Sampaio Corrêa saiu da Série D
para B, com dois acessos consecutivos, e ainda alcançou duas finais de
Campeonatos Brasileiros.
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