ALERTA: DENGUE JÁ MATOU DEZ PESSOAS NO MARANHÃ


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Diminui casos de dengue no maranhão, mas mortes chegam a dez só este ano

Só no primeiro semestre deste ano foram registradas dez mortes por dengue, sendo quatro na capital e as demais no interior do estado, sendo que ao longo dos doze meses de 2013 foram dez óbitos.

De acordo com a superintendente de epidemiologia e controle de doenças da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Graça Lírio, nos últimos três anos a redução de casos de dengue no estado vem se mantendo, pois neste primeiro semestre foram registrados 1.921 casos no estado e 551 na capital enquanto que no ano de 2014 foram registrados neste mesmo período 3.442 no estado e 821 na capital.
Agente fiscaliza bacia d'água em residência e alerta moradores sobre riscos de abrigar o mosquito no local

Segundo a superintendente, os municípios com mais incidências de infestações são Carolina, Turilândia, Junco do Maranhão, Governador Archer e Sítio Novo. Ela acrescentou ainda que no primeiro semestre, houve surtos de caso de dengue em alguns municípios como São Bernardo, Cururupu e etc.. Porém não há nenhum registro de epidemia de dengue desde o ano de 2012.

A superintendente citou algumas das ações promovidas pelo estado no combate ao mosquito AedesAegypti como a Supervisão do levantamento do Índice de infestação no estado, Orientação e capacitação dos profissionais da saúde, nebulização espacial nos municípios onde há surtos para combater o mosquito que já se encontra na fase adulta e etc. Ela ressalta que a supervisão das moradias e a mobilização da sociedade no combate a dengue é responsabilidade do município.

“O estado tem investido em ações para combater e manter a redução de casos de dengue, através das capacitações aos profissionais, assessoria técnicas aos municípios e distribuição de material de apoio como folders, panfletos, cartilhas entre outros, para serem utilizados nos municípios” disse a superintendente.

São Luís
“Na capital o número de registro de caso de dengue também caiu, a redução é de 30%. E a tendência é diminuir para 25% até o fim do ano de 2014”, é o que afirma o coordenador do Programa Municipal de Combate a Dengue, Pedro Tavares. O número de casos de dengue em São Luís, registrados no primeiro semestre de 2014 foi 508, enquanto no mesmo período em 2013 o número de registro foi de 710.

Mesmo com a queda no número de registro o coordenador alerta que em algumas áreas da cidade os moradores devem ser mais cuidadosos e conscientes do perigo que o mosquito Aedes Aegypti oferece para a população.

O coordenador listou o nome dos bairros que tiveram o maior número de notificações de casos de dengue, São Francisco com 30 registros, Vila Palmeira, 26, Vila Embratel, 18, Conjunto Bequimão e Liberdade com10. De acordo com o coordenador, diversas são as ações realizadas para combater a infestação da dengue, como as visitas domiciliares, inspeção e tratamento de pontos estratégicos, trabalho de educação e saúde de conscientização para a população, nebulização espacial através do carro fumacê realizado nas áreas de mais incidência para reduzir a infestação do Aedes Aegypti. Além de parcerias existentes nas comunidades com o objetivo de educar a população, ressalta ainda a parceria com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) onde é feito o recolhimento dos pneus, que antes era considerado um grande vilão para o aumento da dengue na capital.

“Existe uma equipe a nível central que faz o diagnóstico da área, e então desloca para cada área três agentes que em um trabalho conjunto com postos de saúde, escolas, sindicatos e etc. realizam um trabalho de educação com a comunidade que é de grande importância para a comunidade” falou o coordenador.

No primeiro semestre deste ano o Programa Municipal de Combate a Dengue visitou 556.275 imóveis em São Luís, realizando tratamento em 106.207 depósitos e 408.144 depósitos eliminados.Sendo que no ano de 2013 neste mesmo período foram visitados 643.083, realizado tratamento em 145.829 depósitos e 322.307 depósitos eliminados. Para finalizar o coordenador afirma que há muitas pessoas desinformadas, pois os agentes na maioria das vezes realizam procedimentos simples que o próprio morador deveria realizar como, por exemplo, colocar garrafas com a boca para baixo.

O IMPARCIAL
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