PROGRAMA MAIS MÉDICOS: Mais 162 médicos estrangeiros chegam hoje e amanhã no Maranhão


Enviados pelo Ministério da Saúde, 81 profissionais desembarcaram hoje, às 13h30, em São Luís, e amanhã mais 81 médicos chegam

Chegam hoje a São Luís 81 médicos estrangeiros que atenderão em unidades básicas de saúde de 70 municípios do Maranhão pela segunda etapa do Programa Mais Médicos, do Governo Federal. O voo da Força Aérea Brasileira (FAB) que trará os profissionais para o estado chega à capital às 13h30. Um outro grupo de 81 médicos desembarca em São Luís amanhã, às 17h20. Nesta etapa, o Maranhão receberá mais 162 profissionais.
FOTO: REPRODUÇÃO / INTERNET
No estado, por determinação da presidente Dilma Rousseff, os médicos serão recepcionados pelo ministro do Turismo, Gastão Vieira, representando o Governo Federal. A recepção dos profissionais acontecerá no Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado, em São Luís, hoje e amanhã. Os médicos começarão a atender nos municípios a partir do dia 4 de novembro.
Alguns municípios beneficiados durante a primeira etapa do programa também receberão novos profissionais para reforçar o atendimento nas suas unidades de saúde. Na Região Metropolitana de São Luís, além da capital, São José de Ribamar e Paço do Lumiar também receberão profissionais para atuar nas unidades de saúde. Serão 14 profissionais: seis para São José de Ribamar, que já recebeu dois profissionais durante a primeira etapa do Mais Médicos; quatro para São Luís e quatro para Paço do Lumiar.
Antes de irem às cidades onde atenderão a população, os médicos estudarão, durante uma semana, os problemas de saúde mais comuns de cada região do estado e conhecerão a rede de saúde do Maranhão. Este acolhimento, segundo Ministério da Saúde, é fundamental para que os médicos saibam a que hospitais, clínicas ou outras unidades de saúde encaminhar pacientes que necessitem de atendimento especializado, como cirurgias. Os médicos participantes do programa só podem atender nas unidades básicas da rede pública que resolvem 80% dos problemas de saúde.
Primeira etapa - No estado, 63 profissionais já estão atuando pelo Mais Médicos: são 25 brasileiros e 38 estrangeiros. Eles foram selecionados na primeira etapa do programa. De acordo com o Ministério da Saúde, o impacto de atendimento na população é de 217.350 pessoas. Quando os novos profissionais chegarem aos municípios maranhenses, o número de médicos atuando no estado será de 225, sendo 25 brasileiros e 200 vindos de outros países.
Os primeiros 38 médicos estrangeiros - a maioria cubanos, 35 - chegaram a São Luís no dia 15 de setembro e, após passarem uma semana participando de treinamento promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), viajaram para os municípios de Altamira do Maranhão, Amarante do Maranhão, Arame, Buriticupu, Chapadinha, Coroatá, Monção, Santa Helena, São José de Ribamar, Serrano do Maranhão, Urbano Santos e Vargem Grande, além de distritos indígenas, onde trabalharão por meio do Programa Mais Médicos.
Como ainda estavam sem o registro provisório, os primeiros 38 estrangeiros não estavam atendendo os pacientes nos municípios, mas foram encaminhados para as unidades de saúde para a qual foram selecionados para conhecer a realidade local e o funcionamento dos programas da atenção básica em saúde. Segundo o ministério, 36 pedidos de registros provisórios foram feitos ao Conselho Regional de Medicina do Maranhão (CRM), dos quais 27 expiraram o prazo de resposta previsto em lei, que era de 15 dias.
O problema ocorreu porque o CRM solicitou ao Ministério da Saúde a indicação de um tutor e um supervisor a cada localidade maranhense que recebeu pelo menos um médico estrangeiro para a liberação dos registros. Mas com a sanção pela presidente Dilma Rousseff, no dia 22 deste mês, da Medida Provisória 621, que criou o Programa Mais Médicos e que passou ao Ministério da Saúde a função de conceder os registros provisórios aos estrangeiros, o problema foi resolvido.

País - Em todo o país, desembarcam hoje 2.167 médicos que se juntam aos 1.499 que já estão atuando em regiões carentes do país, sendo 819 brasileiros e 680 estrangeiros, elevando a cobertura do programa de 5 milhões para 13 milhões de pessoas. Todos estes profissionais foram avaliados durante três semanas por universidades federais que testaram seus conhecimentos em língua portuguesa e nos protocolos de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS). Do total de participantes, 1.947 foram aprovados, 14 terão mais duas semanas de avaliação e outros 220 fizeram provas no sábado (26).
A Região Nordeste é a mais atendida com os médicos da segunda etapa do programa, com 928 profissionais. Em seguida vêm o Sudeste (517), o Norte (358), o Sul (244) e o Centro-Oeste (120). Com relação à quantidade de municípios beneficiados, o Nordeste tem 432, o Norte 141, o Sudeste 100, o Centro-Oeste 36 e o Sul 74.
No grupo que chega às capitais estão os dois mil médicos cubanos que participam do Programa Mais Médicos por meio de cooperação entre o Ministério da Saúde e a Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). Estes profissionais ocuparam vagas que não foram preenchidas por médicos brasileiros ou estrangeiros que aderiram ao edital de chamamento individual. A distribuição desses profissionais seguiu critérios técnicos, que deram igual prioridade às cidades em que é maior a parcela da população que depende completamente do atendimento ofertado pelo SUS e àquelas com alto percentual da população em situação de pobreza, conforme o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Mais
Lançado em 8 de julho pelo Governo Federal, o Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país. Os profissionais do programa recebem bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo pagos pelo Ministério da Saúde. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. Como definido desde o lançamento, os brasileiros têm prioridade no preenchimento dos postos apontados e as vagas remanescentes são oferecidas aos estrangeiros.

Revalida: menos de 10% são aprovados na 1ª fase
Exame é necessário para revalidação do diploma de medicina; candidatos terão ainda que ser aprovados na segunda fase.

Brasília - Menos de 10% dos candidatos foram aprovados na primeira fase do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou ontem o resultado da etapa na internet. Segundo a autarquia, 155 dos 1.595 médicos com diploma estrangeiro foram aprovados, 9,7% do total.
Os candidatos ainda terão que ser aprovados na segunda etapa do exame para ganhar o direito de atuar livremente no país. Eles devem pagar, até 4 de novembro, uma taxa de R$ 300. O Revalida é aplicado anualmente desde 2011 e tem a participação 37 instituições de educação superior públicas. Este ano, o exame ganhou destaque com o Programa Mais Médicos do Governo Federal. Até então, todo médico estrangeiro deveria ter o diploma revalidado. Pelo programa, no entanto, eles podem atuar apenas na atenção básica com registro provisório emitido pelo Ministério da Saúde.
Os candidatos que se submeteram ao Revalida fizeram as provas objetiva e discursiva em agosto. Na segunda etapa, eles serão avaliados quanto às habilidades clínicas. Entram na avaliação conteúdos e competências das cinco áreas de exercício profissional: cirurgia; medicina de família e comunidade; pediatria; ginecologia e obstetrícia e clínica médica.
No fim de setembro, o Inep alterou o calendário do Revalida. O resultado da primeira fase seria divulgado no dia 26 de setembro. A data da aplicação da segunda etapa foi adiada de 19 e 20 de outubro para 30 de novembro e 1º de dezembro. O resultado individual da segunda etapa será divulgado no dia 23 de dezembro.
O exame é conhecido pelo alto grau de dificuldade. No ano passado, o índice de aprovação variou entre 6,41% de aprovação entre estudantes bolivianos (o mais baixo) e 27,27% de aprovação entre os venezuelanos (o mais alto). Os brasileiros com diploma estrangeiro também são obrigados a fazer o exame para trabalhar no país - o índice de aprovação deles no ano passado alcançou 7,5%, inferior ao resultado de 2011 (7,89%).
Na edição de 2012, 884 pessoas de várias partes do mundo se inscreveram para o Revalida, e apenas 77 (menos de 9%) conseguiram a aprovação no exame. O Brasil respondeu pela grande maioria dos inscritos (560), mas apenas 7% dos candidatos foram aprovados.
Número
155 dos 1.595 médicos com diploma estrangeiro foram aprovados, 9,7% do total

FONTE: PORTAL DO MARANHÃO
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