NOTICIAS / GREVE
Em algumas cidades os grevistas começaram mais cedo o ato de greve, enquanto umas chegam há contar 20 dias outras contam 19 e assim por diante.
Há 20 dias em greve, os bancários de todo o país, rejeitaram, na última sexta-feira (4), a nova proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que propôs reajuste de 7,1% nos salários e 10% na Participação nos Lucros e Resultado (PLR). Os trabalhadores reivindicam aumento de 22% e PLR de 25% do lucro líquido, distribuídos de forma linear. Os bancos privados Bradesco, HSBC e Itaú, cujas agências somam quase 30, em toda a Grande Ilha, continuam funcionando normalmente. Na manhã de ontem (7), a categoria se concentrou em frente à agência do Banco do Brasil, na Praça Pedro II, no Centro de São Luís, onde realizou um novo ato público.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB-MA), Eloy Natan Nascimento, a nova proposta apresentada pela Fenaban é “desrespeitosa” e “não contempla os anseios da categoria”.
Para o sindicalista, apesar de três instituições privadas terem retornado as atividades, por meio de “interditos proibitórios” judiciais, no início da semana passada, o movimento continua “forte e intenso” não só na capital, como no interior do estado.
“A Fenaban esperou 30 dias para lançar sua segunda proposta, com apenas 1% de diferença da anterior, o que para a categoria é um gesto desrespeitoso com o trabalhador. O valor apresentado é insuficiente diante dos lucros bilionários dos bancos e dos baixos salários pagos à categoria. Mas a reabertura das negociações só mostra que a greve está forte. Nós continuamos dispostos a conversar e discutir novas propostas”, explicou Nascimento.
O sindicalista relatou que a proposta apresentada na última sexta foi imediatamente rejeitada pelo Comando de Negociações, em São Paulo, e, no fim da tarde, a maioria dos estados, entre eles o Maranhão, também havia confirmado o posicionamento.
Eloy Nascimento explicou que algumas assembleias ainda seriam realizadas na tarde de ontem, somente para o cumprimento de protocolos, uma vez que toda a categoria já havia sinalizado por unanimidade pela rejeição da proposta da Fenaban.
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| FOTO: DIVULGAÇÃO / JP |
“As nossas reivindicações incluem também o aumento do efetivo nas agências; isonomia; respeito à jornada de 6h; piso do Dieese (R$ 2.860,21); reposição das perdas salariais; combate ao assédio moral; fim das demissões imotivadas; saúde; segurança; respeito à ‘lei das filas’; e melhoria das condições de trabalho e de atendimento nas agências”, afirmou Nascimento.
De acordo com o SEEB-MA, nas principais cidades do estado, como Imperatriz, Caxias, Codó e Açailândia, a greve tem se mostrado forte e as agências estão praticamente todas de portas fechadas.
Dos 300 pontos de atendimento, existentes em todo o Maranhão, entre instituições públicas e privadas, mais de 250 aderiram ao movimento.
Agências bancárias em funcionamento na Grande Ilha
• HSBC
Renascença; Jaracati; Tirirical e Centro.
• ITAÚ
Centro; Renascença; João Paulo; Tirirical e Cohama.
• BRADESCO
Turu; Anil; Centro; Reviver; João Paulo; São Francisco; Cidade Operária; Cohab; Tirirical; Calhau; Cohama; Anjo da Guarda e Renascença.
• HSBC
Renascença; Jaracati; Tirirical e Centro.
• ITAÚ
Centro; Renascença; João Paulo; Tirirical e Cohama.
• BRADESCO
Turu; Anil; Centro; Reviver; João Paulo; São Francisco; Cidade Operária; Cohab; Tirirical; Calhau; Cohama; Anjo da Guarda e Renascença.
FONTE: JORNAL PEQUENO
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