População muda de opinião e passa a apoiar o Mais Médicos

Aprovação de vinda de profissionais formados no exterior aumentou entre julho e setembro

 

Conforme pesquisa divulgada na manhã de ontem a pedido da Confederação Nacional do Transporte (CNT), a aprovação da população brasileira em relação aos profissionais formados no exterior aumentou no período de julho a setembro.
Na pesquisa divulgada, 73,9% dos entrevistados declararam-se favoráveis a presença de profissionais formados em outros países. Já na primeira pesquisa [julho], a margem de aprovação não chegava a 50%.
O porcentual de pessoas para quem o programa será capaz de solucionar os problemas graves de saúde no Brasil foi de 49,6%, contra 47,1% que não acreditam na capacidade do Mais Médicos em resolvê-los. Outros 3,3% não responderam.
O programa Mais Médicos foi apresentado pela presidente Dilma Rousseff após os protestos de rua ocorridos no país em junho. A medida foi criticada por associações da classe médica. Pelo cronograma, 682 profissionais formados no exterior (400 cubanos e 282 selecionados pelo programa) devem começar a atuar no dia 16 em cidades onde há falta de médicos.
O Diário do Sudoeste buscou com seus leitores saber qual ao posicionamento quanto aos dados da pesquisa. O empresário e professor de economia José Mauricio Vieira afirmou não ver problemas no atendido de médicos estrangeiros. “Se o brasileiro estiver precisando de um médico, não vai pedir para ele comprovar que pode atender brasileiro em razão do diploma não ser do Brasil. Então, o lugar onde ele vai atender não pode diminuir sua competência”, disse Vieira.
Lembrando que o programa é político, ele também pontuou o que julga interessante na iniciativa do Governo. “Em decorrência da falta de atendimentos médicos em regiões mais distantes dos grandes centros e sem representação econômica, é importante que se incentive à iniciativa médica de trabalhar nestas regiões”.
Daniel Belusso, que também acompanha o Diário nas redes sociais, afirmou que “como diz o ditado: ‘Pior do que está não fica’. Todo o auxílio que podemos receber é bem-vindo. A população, como já percebemos, foi automaticamente contra esses profissionais. No entanto as situações do dia a dia que vivenciamos são críticas e necessitam de uma ‘urgência’. Isso fez com que os brasileiros deixem o orgulho de lado para, de uma vez por todas, aceitar esses profissionais e solucionar os problemas da saúde nacional”.
Governo cresce na aprovação
A mesma pesquisa solicitada pela CNT avaliou o governo. Em julho, o governo da presidente Dilma Rousseff teve a aprovação de 31,3%, porém na pesquisa divulgada ontem, a aprovação passou para 38,1%, o que mostra um aumento de 6,8 pontos percentuais – ainda que inferior aos 54,2% de aprovação divulgados em junho. A avaliação negativa do governo chega a 21,9% dos entrevistados.
De acordo com a mesma pesquisa, Dilma venceria tanto o primeiro turno quanto em um possível segundo turno, com 36,4% e 40,7% das intenções de voto, respectivamente.

O desempenho pessoal da presidente foi avaliado como positivo por 58% dos entrevistados. O dado mostra aumento da aprovação de Dilma, que tinha avaliação pessoal em 49,3% na última pesquisa.

FONTE: DIÁRIO DO SUDESTE
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